Cada vez que me deparo com a santidade de Deus, me envergonho de tamanha podridão. O espelho da minha alma se distorce, enxergo a maldade no meu olhar. “O poder do pecado insiste em sabotar minhas melhores intenções…” (Romanos 7:18 – A Mensagem)
Até que decido mudar o foco. Não olho para mim, olho para a cruz. Ah, a cruz… A vergonha dá lugar a graça.
Ainda assim, só enxergo o não merecimento, ao invés de enxergar o favor divino. Mas ao longe, enxergo um braço, e ele vem em minha direção. Percebo o braço forte do Senhor me livrando das minhas amarras e me resgatando do lamaçal do pecado no qual eu insistia em permanecer.
Mudo novamente o olhar. Vejo o amor sacrificial. Enxergo a minha redenção.
(Isadora Bersot)