É fácil perdoar alguém que a gente ama. Por mais que a decepção seja mais dolorosa quando vem de perto, o Amor realiza em nós algo que só Ele pode fazer. Ainda que o ofensor esteja errado, você consegue facilmente equilibrar os pontos, ponderar as atitudes. Você tenta (e consegue) entender o outro lado.
O que Jesus nos ordena sobre amar o nosso próximo é este tipo de amor: que O coloca em primeiro lugar sem medir esforços ou guardar rancores.
Agora o que me preocupa é que não estamos amando o nosso próximo. Temos falhado na compaixão (e como cristãos) no momento em que pra nos solidarizarmos com alguma causa, precisamos imaginar que se trata de um ente querido ou amigo próximo. A Bíblia, por si só, não tem nos surtido efeito.
O amor que você sente pelo seu amigo, precisa ser semelhante ao pelo seu inimigo, pelo que te persegue, te amaldiçoa e te destrata. O bem que você faria ao seu irmão precisa ser o mesmo pelo desconhecido. Só assim manifestaremos em verdade a graça e o amor manifestos por Jesus, que vale lembrar que apesar de tudo, ainda ama você e eu.
(Isadora Bersot)