O debate sobre o que é o ser humano e a partir de que ponto, de fato, tem-se um embrião, é antigo e carrega opiniões controversas. Há quem defenda a existência de “pessoas não humanas”, categoria que englobaria alguns animais como chipanzés ou golfinhos, por exemplo. Há outros consentindo que, até as primeiras semanas da gestação, não temos um embrião/ser-humano, mas apenas “um amontoado de células”.
Obviamente não pretendo encerrar o assunto aqui, apenas quero lançar algumas questões. Fique a vontade se desejar respondê-las nos comentários, já que são para promover o debate e a reflexão.
- Há possibilidade de existir um ser-humano sem passar pelo processo de ser “um amontoado de células”? Se isto é parte necessária para formação do bebê, como anular essa etapa?
- Muitas mulheres já praticaram o aborto e se arrependeram – por exemplo, Sara Winter. Se daqui a alguns anos, todos os pró-abortistas descobrirem, ou forem convencidos de que o aborto é assassinato, como ficarão suas consciências sabendo que foram/são responsáveis pelo assassinato de milhares de bebês?
- Se mais provas científicas/filosóficas/etc. forem descobertas, comprovando que o zigoto “é vida”, como fica a consciência dos que defendem o aborto a todo custo, pautando sua defesa no “problema de saúde pública”, ou em outros argumentos?
Confortável ou não, a consciência de quem é contra o aborto não será violada.
Isso me faz um paralelo sobre a crença em Deus. Se a Bíblia for uma grande mentira – o que considero impossível, como sabem -, não mudará em nada a vida daqueles que acreditaram que fosse verdadeira. Tudo lá escrito terá sido pura ilusão. E só. Mas se ela é real, se Jesus veio à terra (fato que já foi comprovado) e voltar (como a Bíblia prediz), a vida dos que não creram estará em maus lençóis. O fim de fato virá, o céu e o inferno serão reais e o julgamento também. E assim, filhos e desconhecidos serão separados, como o trigo e o joio na colheita.
Tudo isso são suposições que, muito em breve, serão desvendadas. Para o bem ou para o mal, de uns ou de outros, estes e outros debates terão fim. Reflita.
Sugestão de livro: “Contra o Aborto”, Francisco Razzo
(Isadora bersot)