Como cristãos, fomos chamados para uma missão: o anúncio do Evangelho. O compartilhar das Boas-Novas para glorificação do Cristo Ressuscitado. Em resumo, é isso.
Torna-se importante ressaltar que anunciar o Evangelho é ABSOLUTAMENTE diferente de enfiar a moral bíblica goela abaixo de alguém. Primeiro, porque sabemos que “o Espírito Santo convence o homem da justiça, do pecado e do juízo”, logo… esse NÃO É o nosso papel! Segundo, porque vivemos em uma comunidade de seres com interesses, religiões e padrões distintos de vida. Não há a menor possibilidade de medir com a mesma régua – e falo aqui, estritamente, sobre assuntos e atitudes influenciados prioritariamente pela fé – aqueles que possuem concepções morais, espirituais e sociais diferentes das nossas. É óbvio que não devemos, em hipótese alguma, concordar com o pecado (o nosso, principalmente! Não esqueça!), e é mais óbvio ainda que NINGUÉM vai virar santo, da noite pro dia, só porque eu ou você não curtimos o que ele faz.
Enfim, pra não me prolongar muito… O avanço do “mal” no mundo só pode fazer uma coisa com o crente: ESTIMULÁ-LO A PREGAR! Se o mal do presente século não nos movimenta em direção à expansão do Reino de Deus, estamos enganados, abandonamos a missão. Constato o fato mais desafiador: o avanço do mal é fruto do nosso descaso com a missão que nos foi imbuída. Se o mal avança, grande parte dessa culpa é da igreja que não salga. Nem ilumina.
(Isadora Bersot)