É bem raro eu compartilhar algo aqui que não seja de minha autoria, mas esse vale muito a pena! Segue o texto do Thiago Grulha:
Deus não é um “pretinho básico”. Ele não combina com qualquer coisa. Mas, infelizmente, vivemos como se Ele fosse uma peça que cai bem com tudo o que decidimos manter no nosso guarda roupa. O chamamos de Senhor, mas o tratamos como servo das nossas escolhas.
Ele que se adapte ao nosso temperamento, aos nossos vícios, às nossas preferências artísticas, ao nosso grupo de relacionamento, aos nossos conceitos existenciais e ao nosso ritmo de vida.
Ele que entenda que a nossa agenda não dá trégua para conversas demoradas, que a nossa rotina exige encontros esporádicos, que nossos outros mestres também ocupam parte do nosso coração e que temos simpatia por infinitos caminhos, intuindo que podemos harmonizá-los sem deixar ninguém chateado.
Afinal, não tem porquê complicar, né? Se Ele não gostar de algo, é só focar no cuidado das estrelas e voltar assim que terminarmos de brincar com o pecado.
Estas palavras parecem desrespeitosas, mas retratam como muitos de nós encaramos a jornada espiritual. Deus tem sido compreendido como um “cara mente aberta” que entende que não dá pra levar a Bíblia a sério. Isto é uma realidade muito triste.
Se não mergulharmos no evangelho, se não conhecermos a graça, se não carregarmos a Cruz, se não praticarmos o que aprendemos com o Eterno, se não recebermos a visitação do Espírito Santo, se não seguirmos Jesus com uma paixão avassaladora, se não morrermos pro nosso ego, se não nos arrependermos da nossa rebelião contra o Amor, jamais experimentaremos o que é andar com o Altíssimo.
Que a humildade nos coloque de joelhos, que a santidade nos mantenha de joelhos, que a adoração flua enquanto estamos de joelhos e, que de joelhos, agarremos nas mãos do Salvador.
Grulha