É comum que entendamos que o domínio próprio sempre tem a ver com raiva e ira, contudo, não são só esses sentimentos que precisamos dominar.
A Bíblia fala que há tempo para todas as coisas, amar e até odiar! Parece louco, né? Mas a verdade é que o domínio próprio não fala sobre exclusão, mas sobre controle — talvez você não deixe de se sentir triste, mas saberá moldá-la ao ponto de não ser dominado por ela.
Até nossa alegria precisa ser dominada, e, também, o nosso amor.
Em alguns relacionamentos, é comum que os mais “chicletes” sejam criticados, pois não dominam suas emoções; bem como os mais “frios” também são, pois não dominam sua apatia. O domínio próprio fala, sobretudo, de equilíbrio!
“Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo”. Tiago 3:2
Este versículo é bastante conhecido e, além de retratar a importância do controle da língua, também ressalta o “domínio de todo o corpo”. Se controlar a língua é sinal de controle do resto dos nossos membros, vale a pena, certamente, investir mais nisso!
Na mesma carta de Tiago, somos aconselhados a sermos prontos a ouvir e tardios para falar.
No fim de tudo, o que você precisa saber é: tenha equilíbrio! Dose as porções certas daquilo que você expõe! Proteja os outros (e a si mesmo) do mal que, descontrolado, você pode provocar. Esse mal pode ser provocado até por uma alegria repentina demostrada em uma situação de pesar.
Oremos — precisamos aprender a agir como Jesus: com sabedoria e equilíbrio, tendo controle tanto sobre as emoções quanto sobre as atitudes.
Que Ele nos ajude!
(Isadora Bersot)