Há um tempo, me propus a apresentar algumas músicas por aqui, mas acabou não durando muito. No entanto, ouvindo uma que compartilhei em minhas redes nesta semana, pensei que pode ser positivo divulgar. É a canção “Sê valente“, do Marcos Almeida. Hoje, ela faz mais sentido do que nunca — a atemporalidade da arte é uma bênção.

Nesse autoisolamento necessário, muitos perceberam o quanto não sabem calar, viver a solitude, aceitar os imprevistos. Esse tipo de situação aponta para questões importantes: se cremos no Deus que controla tudo e que é soberano, precisamos rever nossas emoções diante do incontrolável.
Muitas vezes, o isolamento e a falta de contato com o mundo externo provocam sentimentos que rejeitamos conscientemente: pavor, abandono, impotência, solidão. Diante disso, temos a chance de reaprender a encarar a solitude e a clamar pelo Deus que é um Pai presente.
O medo tentará, como já fez outras vezes, nos paralisar, mas ele é apenas o que é — um sentimento passageiro e inconstante, que vem e vai. Devemos, então, nos apegar às certezas eternas e irrefutáveis. A voz de Deus, registrada em Sua Palavra, certamente alcança nossa alma com histórias que comprovam a fidelidade dEle, mesmo em tempos de pavor, escravidão, abandono e terror.
Há dor, mas há Deus. Há preocupação, mas há Deus. Há morte, mas há Deus. Há fome, mas há Deus. Há egoísmo, mas há Deus! Que grandioso consolo e favor é ter o Eterno em meio à incerteza desta vida.
Devemos estar a sós, por medidas de segurança e prevenção, mas jamais estaremos sozinhos. Não permita que emoções destrutivas se sobreponham à Voz do alto: SÊ VALENTE. Leia a Bíblia. Ore. O alimento espiritual jamais foi tão necessário para produzir o que a Palavra nos garante: o descanso para as nossas almas aflitas, doídas e sem esperança.
(Isadora Bersot)