Vivemos numa geração imersa em fakes de todos os tipos: notícias, fotos, “fatos”… Tudo pode ser distorcido a serviço de determinado fim, que pode ser benigno ou maligno. A mentira (cujo pai é o diabo) anda tão naturalizada, que tem se tornado aceitável entre os crentes, e isso é absolutamente assombroso! Frutos maus podem encontrar solo fértil em nosso coração ao ponto até de criarmos um deus fake à nossa imagem e semelhança.
No versículo destacado, a Bíblia é clara: é possível proclamar sentenças falsas até mesmo a respeito do Senhor, e haja discernimento espiritual para não sermos enganados! O Evangelho nos alerta sobre a existência dos falsos profetas e mestres — podem ter cara de anjo e falar palavras doces, mas o interior deles está apodrecido. Como saberemos, então, se aqueles que dizem que O conhecem falam do mesmo Senhor que nós? Conhecendo a Deus! Só a verdade destrói o império da mentira, que apresenta uma linda fachada, mas cuja estrutura é inexistente, ou melhor, tem suas raízes no inferno.
Não se engane pela aparência! Arrependa-se, caso seja você o jardineiro da semente da mentira! A verdade só liberta quando é verdadeira. Parece redundante, mas em tempos de fake, até o óbvio precisa ser dito. A verdade só existe e é acessível num lugar: no Deus que é toda a verdade. Ainda que sejamos enganados (e que enganemos a muitos também!), Ele não toma o culpado por inocente, nem a “fake” pelo “fato”. Em breve, a Verdade triunfará e será patente aos olhos de todos: mentirosos e Filhos.
(Isadora Bersot)