Vez ou outra, cremos ter uma causa pela qual morrer (e buscamos lutar por ela intensamente), mas não para viver. Não é estranho?
Talvez, nos apeguemos ao “sofrimento” como uma forma de autojustificação, enquanto desprezamos deliberadamente a Graça que busca nos afogar.
Nem tudo tem que fazer sentido ou ter um porquê. Há situações, bênçãos e portas abertas (e fechadas!) que só se explicam pela divina providência.
Vale citar: “Por trás de toda providência carrancuda, esconde-se uma face sorridente”. Mas a providência também pode ser sorridente! O inesperado também pode ser bom! A vida pode ser doce! A surpresa pode ser agradável!
Você está onde está, vive o que vive, é o que é — aceite isso com alegria, mas sem aquele comodismo covarde.
Viver é uma dádiva. Alegre-se pela vida!
Para morrer, é preciso coragem.
Para viver, é preciso muito mais.
(Isadora Bersot)