#Palavras do Pai

O apóstolo Paulo e o mundo dos muçulmanos radicais #127

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Com a crise de refugiados, as guerras no mundo e o consequente aumento da perseguição religiosa principalmente em países com maioria muçulmana, somos naturalmente tentados a desejar o malmascarando de bem.

Veja se faz sentido pra você: se Deus quisesse acabar com a crise, ele já teria cessado as guerras. A Palavra diz que Deus pode mudar o coração dos reis como muda o curso dos rios (Prov 21:1) Se Ele quisesse, já não teria feito? Somos nós os que pedimos pelo fim das guerras ao invés de clamarmos pra que o Senhor siga cumprindo o propósito dele durante os dias maus na vida de tanta gente. (Leiam esse testemunho incrível dos Missionários Gladston e Esther, YWAN Cárceres, Espanha)

As notícias são ruins. Sim. Cada vez piores! Eu choro? Sempre! Mas vou colocar aqui alguns exemplos do que cristãos perseguidos tem dito/escrito para ensinar a igreja livre:

“Não ore para que termine a perseguição (…) ore para que a sua coragem, a sua disposição e a sua fé aumentem e que todos possam ser testemunhas do agir de Deus e da obra que Ele faz nas nossas vidas”

“Oh, Deus, ajuda me a servir-Te tão fielmente em liberdade, quanto tentei fazê-lo em prisão. Não permita que as circunstâncias mais fáceis diminuam minha dedicação.” Haralan Popov

“Eu senti a unidade em Cristo, quando pessoas do mundo todo oravam por mim e me encorajavam a continuar a lutar.” Irmão Tach do Vietnã, preso injustamente por dois anos.

Nossa primeira atitude não é desejar que o terrorista/extremista/torturador encontre com Cristo, mas desejamos a “justiça terrena” (pra não dizer a sua morte ou prisão perpétua) muito antes de clamar, inclusive por eles, misericórdia. Estamos deixando que o amor do Pai em nós seja deformado enquanto clamamos por sua justiça e juízo! 

Sabe o apóstolo Paulo? Aquele a quem a grande maioria dos cristãos usa como referência de vida e de pregação? Se fôssemos contextualizar pro nosso tempo, ele poderia ser hoje um desses extremistas, baseado em suas atitudes passadas, que conhecemos bem. Assassinatos e torturas foram pouco perto do que esse antigo perseguidor de Cristo e da Igreja fez (At 9.1-2At 8.1-3Gl 1:13At 22:4At 26:9-10At 22:20).

O fato é que enxergamos o hoje sombrio sem vislumbrar o que Deus está fazendo surgir do meio do caos. A exemplo de Paulo, nós sabemos o futuro dos mártires, mas não podemos mensurar o que Deus planeja fazer com o futuro dos assassinos – incluindo o fato de transformá-los em mártires. Concluo como escrito em Lucas 11;1 “Senhor, ensina-nos como orar”.

(Isadora Bersot)

***Já conheci pessoalmente muitos muçulmanos “de bem”. Pessoas boas e gentis; assim como já conheci pessoas maravilhosas das mais diversas religiões. Meu intuito não é fazer com que você pense que todo muçulmano é cruel, porque a realidade não é essa. Esse texto trata especificamente de muçulmanos radicais que cometem atrocidades por motivos políticos ou de intolerância religiosa, por exemplo.***

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